Corrida tática pelo título

Felipe Massa fez uma corrida tática no GP de Monza neste domingo para se manter próximo ao líder Lewis Hamilton na briga pelo título mundial de Fórmula 1. A diferença agora é de apenas um ponto (78 a 77), mas a corrida deixou um gosto estranho para os brasileiros.
Massa largou em sexto no grid e levou a bandeirada na mesma colocação. A expectativa era de vitória, ainda mais pelos carros não tão bons que estavam na frente no grid. A vitória não veio, a corrida foi tática para, quem sabe, passar Hamilton na classificação.
O problema foi o inglês, que fez uma corrida perfeita. Na chuva, quando a McLaren sai melhor, Hamilton largou na modesta 15ª posição e, sem ligar para os rivais, terminou a corrida em sétimo, mantendo a liderança. O que poderá fazer a diferença no final do Mundial, na verdade, será o segundo piloto. Kimi Raikkonen tem mais capacidade de ajudar Massa do que Heikki Kovalainen ajudar Hamilton. O problema será Raikkonen apoiar o brasileiro, já que ele acha, mesmo com 57 pontos, que ainda está na briga pelo título.
A novidade na prova ficou com o alemão Sebastian Vettel, que fez história ao ser o piloto mais jovem a vencer um Grande Prêmio, com apenas 21 anos.

Tudo em aberto no Brasileirão

A rodada deste fim de semana do Brasileirão colocou fogo na disputa pelo título. A derrota do Grêmio em pleno Olímpico por 2 a 1 para o Goiás e a vitória do Palmeiras em Minas por 1 a 0 em cima do Cruzeiro deixou em aberto a briga pelo caneco.
A derrota dos gaúchos mostra que o esquema do técnico Celso Roth pode não estar mais funcionando. Esta foi a primeira derrota do Grêmio em seu caldeirão e a diferença para o Palmeiras caiu para três pontos. Já o Palmeiras dificilmente vence fora do Palestra e conseguiu um triunfo importante contra o até então vice-líder.
Mas na verdade, o que pode fazer a diferença no final está no banco de reservas. Roth costuma estragar seu trabalho brilhante na reta final nos clubes que passa. Até então parecia que isso não iria acontecer no Grêmio. No Palmeiras, Wanderley Luxemburgo mostra que tem regularidade em torneio de pontos corridos e, principalmente, elenco para manter o nível do time.

Sem graça, sem vontade, sem nada

A seleção brasileira perdeu dois pontos ao empatar em casa com a Bolívia pelas Eliminatórias da Copa de 2010. Mas não foi só isso que o time canarinho perdeu. A seleção vem perdendo a cada novo tropeço o respeito e a admiração da torcida. E isso será uma coisa difícil de se reconquistar, até porque o futebol apresentado está longe de melhorar.
Aquela velha desculpa que os times jogam contra o Brasil de forma retrancada a torcida não engole mais. Por mais marrento que seja, qualquer time acaba levando um gol em 90 minutos de partida. Mas não contra o Brasil, que aceita a marcação sem o mínimo esforço. Dá sono assistir um jogo da seleção.
Ainda bem que teremos de pensar na seleção apenas em novembro. Enquanto isso, que volte o Campeonato Brasileiro. Esse sim, traz emoção para a torcida da primeira até a última colocação na tabela.

Brucutu Futebol Clube

A primeira coisa que um zagueiro brucutu pensa quando um meia habilidoso vem para cima é como fazer para recuperar a bola. Como eles não costumam pensar e têm pouco tempo para isso, a botinada é a solução. Com este tipo de atitude, o atacante Eduardo Silva (Arsenal) quase teve o pé amputado e ficará nove meses fora dos gramados por causa de uma fratura na perna e Kaká (Milan) chegou ao limite e disse estar cansado de apanhar. Em terras brasileiras o chileno Valdivia sofre com o rodízio de faltas. Os zagueiros não encontram forma de parar a jogada na técnica e os árbitros e dirigentes parecem não querer punir a violência. Enquanto um jogador fica até um ano se recuperando de lesão, o infrator, no máximo, cumpre alguns dias. Com isso, as autoridades da bola falam sim à violência. A medida mais certa seria suspender o infrator no mesmo período que o atleta ficar lesionado. O agressor de Eduardo Silva (Martin Taylor) pegou, por exemplo, apenas três partidas de gancho. Algo precisa ser feito...

Mancini merece chance na seleção

Depois de convocar tantos ilustres desconhecidos (né! Afonso) estava na hora do técnico Dunga abrir mão da fama de turrão e convocar o meia Mancini para a seleção brasileira. O jogador há muito tempo é o destaque da Roma e mais uma vez decidiu ontem na vitória por 2 a 1 contra o Real Madrid pela Liga dos Campeões, anotando um golaço. A idade não seria desculpa, já que tem 27 e pode muito bem estar na Copa de 2010. Por posição também não. Mancini foi meia, agora é quase um atacante e já foi até lateral-esquerdo. Dunga deu chance para tantos jogadores de futebol duvidoso, dar uma oportunidade para Mancini não seria nenhum absurdo.
Jogos de ida pelas oitavas da Liga dos Campeões: Schalke 04(ALE) 1 x 0 Porto (POR), Liverpool (ING) 2 x 0 Inter de Milão (ITA), Roma (ITA) 2 x 1 Real Madrid (ESP), Olympiakos (GRE) 0 x 0 Chelsea (ING).

Será que ele volta?

Depois de uma nova cirurgia complicada no joelho, o atacante Ronaldo terá de encarar novamente o martírio da recuperação para poder voltar aos gramados. Mas as perguntas não se calam. Será que ele volta? Ele quer voltar? Ronaldo pode ser considerado uma Fênix do futebol, por sempre conseguir ressurgir das cinzas e reconquistar o mundo da bola, quando todos achavam que ele estava acabado para o futebol. Foi assim na Copa de 2002, mas será assim em 2010? Talvez esteja aí a motivação que muitos achavam que ele não tinha mais para jogar. Se recuperar e conquistar mais uma Copa do Mundo. Futebol para isso é o que ele mais tem.